A prosperidade
material, segundo as Escrituras.
Eu, Waldecy Antonio Simões, internauta ativo na propagação da Palavra de Deus, pertenço a uma das 398 congregações pelo mundo que santificam o sábado como o Dia do Senhor, portanto somos os remanescentes que não aceitaram a subserviência aos papas romanos de tantos erros, servos de Satanás. Siga o Link:
http://gospel-semeadores-da.forumeiros.com/t12521-todas-as-igrejas-que-guardam-o-sabado.
“Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo”. Romanos 9:27
“Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo”. Romanos 9:27
“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e
todas estas coisas vos serão acrescentadas”. Mateus 6:38.
Pelas minhas peregrinações por muitas das congregações evangélicas, tenho notado que nas pregações da maioria dos pastores só pregam o que o povo gosta de ouvir, pois lhes rendem murmúrios de aprovação, pamas e até gritos. Mas o cristianismo não é isso. Jesus jamais pregou a Vitória Material, mas em cada dissertação ela latente que só pregava a Vitória Espiritual, a única que nos interessa, pois diz da Eternidade de Deus Pai, e a outra, a Vitória Material que leva à riqueza só alegra o Adversário de Deus, pois Deus jamais vai enriquecer uma pessoa que ele ama, pois a estará inserindo no Grupo Seleto de Satanás: os ricos, onde ele, o Senhor, os colocou, como veremos.
Na tentação do Deserto, Satanás revela, sem que Jesus o contradissesse, o que então se torna mais uma Verdade Bíblica:
"E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foram dados, e dou-o a quem quero". Lucas 4:6
Quanto a isso,exemplo bem notável é o do pastor Samuel Ferreira da Adebras, do templo da avenida Celso Garcia, no Brás, em São Paulo. que em suas pregações nunca utilizou o verso acima, mostrando à Igreja que é o próprio Satanás quem comanda as riquezas materiais e é ele quem cria os ricos, e se já nascem ricos ele os gerencia. Nunca ouvi o pastor Samuel Ferreira e a maioria, é claro, dos pastores, famosos ou não, destacarem em primeiro plano --, que é o que nos interessa -- os preceitos de Jesus de Jesus que revelam que sem as tribulações do nosso dia a dia não é possível ingressar no Reino de Deus. Ao contrario, só ao invés de destacarem as tribulaçoes gritam mensagens de vitória, vitória material:
Vejamos a receita de Jesus, necessária para a Salvação na Eternidade, QUE NÃO PODE, DE MODO ALGUM, SER IGNORADA:
Vejamos a receita de Jesus, necessária para a Salvação na Eternidade, QUE NÃO PODE, DE MODO ALGUM, SER IGNORADA:
Tome a tua cruz e me siga..
Ajuntai tesouros no Céu, que as traças não consomem...
Ajuntai tesouros no Céu, que as traças não consomem...
Não ameis somente aos que vos são caros, mas também aos que vos perseguem, aos que vos odeiam...
Amai ao próximo como a ti mesmo...
Perdoai, setenta vezes sete... ou seja: sempre...
Quando vos obrigarem a andar boa distância, andeis o dobro...
Quando tirarem a vossa túnica, entregueis também a vossa capa...
Quando vos esbofetearem na face esquerda, ofereçais, também, a direita...
A estrada que conduz ao céu é estreita e cheia de obstáculos...
Perdoai e tolerai-vos uns aos outros.
Bem-aventurados os mansos, os misericordiosos, os pacíficos...
Ide, pregai o Evangelho a toda criatura...
Se tiverdes riquezas vendei-as e distribuí tudo a quem mais necessita... (este é preceito de difícil cumprimento, em decorrência do apego do homem à riqueza pessoal).
Mas o pastor Samuel Ferreira e a maioria não destacam os preceitos acima que se sobrepõem sobremaneira à prosperidade material, tema preferido deles, pois lhes rendem aprovações, como se o materialismo tem a ver com o Reino de Deus.
Ouvi até em músicas cantadas por todos "Senhor, abençoai minhas finanças",
E disse aos seus discípulos: Portanto vos digo: Não estejais apreensivos
pela vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis.
Mais é a vida do que o sustento, e o corpo mais do que as vestes.
Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam, nem têm despensa nem celeiro, e Deus os alimenta; quanto mais valeis vós do que as aves?
E qual de vós, sendo solícito, pode acrescentar um côvado à sua estatura?
Pois, se nem ainda podeis as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?
Considerai os lírios, como eles crescem; não trabalham, nem fiam; e digo-vos que nem ainda Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.
E, se Deus assim veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?
Não pergunteis, pois, que haveis de comer, ou que haveis de beber, e não andeis inquietos.
Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Jesus, em Lucas 12:22-31
Quanto ao último verso, já vi muitos pastores, principalmente da congregação do Edir Macedo interpretar ao seu modo, como lhes convém, a favor de suas doutrinas do "Doe cem que Deus lhe dará cem mil", atribuir Todas as coisas vos serão acrescentadas" de modo a entender que Jesus estaria prometendo riquezas materiais, enriquecimento. Ora, se fosse assim, Jesus seria um grande incoerente, pois disse justamente ao contrário: "É quase impossível a um rico se salvar na eternidade". Detalhes em meu blog:
O Exemplo de Jesus a respeito do Jovem Rico
Duas palavras identificam tais pastores: Fariseus modernos...
“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. Mateus 6:38.
Os pastores evangélicos ditos
pentecostais, usam de má fé esse preceito, de forma isolada, na tentativa vâ de
usá-lo a favor da prosperidade material até à riqueza. Mas atentarmos para o
conteúdo todo que cerca essa revelação, notaremos, claramente, que Jesus falava
da SUFICIÊNCIA, do necessário para a vida. Nos dois verso anterior a esse preceito,
como também no seguinte, já prova que Jesus não citava riqueza alguma, mas
apenas o NECESSÁRIO para viver:
“Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos,
ou com que nos vestiremos? Porque todas
estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que
necessitais de todas estas coisas; mas,
buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos
serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de
amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal”. Mateus
6:31-34
Na oração que o próprio Cristo ensinou,
nos induz a pedir apenas o suficiente para o dia, sem o sentido de acumular no
presente, pensando no futuro:
“O pão nosso de cada dia nos dai hoje”.
A maior graça que o Senhor me deu foi a de
não ter-me feito nascido rico, porque: quando
o Senhor me fez nascer pobre, concedeu-me, gratuitamente, uma descomunal chance
de salvação, da qual pouquíssima chance eu teria se tivesse nascido em
berço de ouro.
Não há como negar que a prosperidade
material, em importância perante o Senhor Deus, nem dá para ser comparada com a
prosperidade espiritual, pois a primeira tem tempo certo de duração, e essa
duração é fugaz, é altamente insignificante perante a prosperidade espiritual,
a única que poderá perdurar eternamente no Reino Grandioso de Deus, no Paraíso
Eterno, onde não haverá preocupações com o dia do amanhã.
“Porque nada temos trazido
para o mundo; e nada podemos levar dele”. Primeira Carta a Timóteo, 6.8.
“Fui jovem e já sou velho, mas nunca vi o homem justo mendigar seu
pão”.
Palavras do Senhor, nos
Salmos, 36.25.
Na
Bíblia, Deus promete aos justos do dízimo, de fato, fartura, conforto e
segurança e paz, mas não cofres abarrotados de ouro, de jóias ou de outras
riquezas que produzem usura e avareza. Ver arquivo no meu blog:
“Vede: Proponho-vos
hoje bênção ou maldição!”.
“Bênção: Se obedecerdes
aos mandamentos que hoje vos prescrevo, se amardes o Senhor, servindo-o de todo
o coração e de toda a vossa alma, derramarei sobre a vossa terra a chuva em seu
tempo, a chuva do outono e a da primavera, e recolhereis o vosso trigo, o vosso vinho e o vosso óleo. Darei erva aos
vossos campos para os vossos animais, e vos alimentareis até ficardes saciado.
Tende cuidado que o vosso coração não seja seduzido e vos desvieis do Senhor
para servir a deuses estranhos, rendendo-lhes culto e prostrando-vos diante
deles”. “Maldição: A cólera de Deus
se inflamaria contra vós e ele fecharia os céus, a chuva cessaria de cair, e
não haveria mais colheita no vosso solo, de modo que não tardaríeis a perecer nesta boa terra que o Senhor vos
dá!”. Aliança do Senhor Deus proposta a todos os
povos, em Deuteronômio, 11. 13 a 26
Pela bênção do Senhor Deus, Josué havia conquistado muitos reinos,
trazendo grande prosperidade ao povo hebreu. De escravos do Egito, os hebreus
passaram a senhores num novo reino e, após muitos reinos conquistados, o Senhor
Deus dirigiu-se a Josué, consentindo, e até induzindo mais prosperidade para o
seu povo. Quando fazemos a vontade do Pai, quando há um comprometimento de
fidelidade para com ele, não temos de sofrer torturas para ganhar o céu assim
como não temos de amargar miséria. Em Isaías 53.4, está claro que não é
necessário torturar o nosso corpo para sermos salvos. Jesus destacou a
importância do sacrifício necessário para viver-se o real sentimento cristão,
mas não veio à Terra para instituir a lei do sofrimento, a lei da salvação pelo
martírio. Se isso fosse necessário, estaria se contradizendo, pois o que Cristo mais fez na Terra foi aliviar
sofrimentos.
Deus é paz, bênção, vitória
e, por isso, seria um paradoxo em alto grau se o justo que permanece nele
tivesse, necessariamente, de sofrer indefinidamente. Na verdade, a grande atribulação do justo de
Deus é a de testemunhar os sofrimentos causados a outros pela injustiça dos
homens e ao ver tantos, pelo mundo,
ainda sem os preceitos de Jesus.
“Em verdade, ele tomou sobre si nossas
enfermidades, e carregou com nossos
sofrimentos...”. Revelações do Senhor, em Isaías, 53.4, e esse
privilégio não se relega, exclusivamente, às enfermidades do espírito, pois está
perfeitamente legitimado como cura, também, do corpo.
Ao contrário do sofrimento,
Deus promete sua paz e prosperidade material suficiente e extensa prosperidade
espiritual aos homens e mulheres, e o único caminho para conseguir ambas ao
mesmo tempo é comprometer-se com a sua Palavra:
“Medita sobre a Lei, cuidando de fazer o que está escrito, e
prosperarás em todos os teus caminhos”. Comprometimento do
Senhor, em Josué,
1.7, que nos faz entender que prosperar em todos os caminhos inclui,
também, suficiente prosperidade espiritual.
Acidentes de percurso
podem ocorrer, também com o cristão real, mas não tragédias para aquele que ora
com contrição pela manhã, pedindo proteção ao Senhor e agradecendo à noite pela
proteção do dia.
“...Em verdes prados ele me faz repousar”.
“Conduz-me junto a águas refrescantes...”.
A paz do Senhor nos
Salmos, 22 grego, ou 23 hebreu.
O
sofrimento -- maldição -- é fruto exclusivo do pecado, e é exercido
por Lúcifer, e quando há comprometimento
com a Palavra, o Senhor se
encarrega da bênção! Assim ele disse a Josué:
“Josué, estás velho e avançado em idade, mas ainda resta
muitíssimo espaço de terra para conquistar...”.
Promessas do Senhor, em Josué,
13.1.
Conforme
os oráculos do Senhor a Moisés e a Josué,
como também a Isaías, a Malaquias
e a outros profetas e até quanto aos preceitos de Jesus Cristo (Mateus, 6.33),
podemos concluir que, em se tratando dos que temem a Deus, a prosperidade
material é um reflexo da prosperidade espiritual, pois quem não se afasta da
sua estrada nem para a esquerda nem para a direita, além de chegar ao objetivo
final dela, perspectiva maior sonhada
por todos os cristãos, ainda viajará por ela com a proteção das bênçãos do
Senhor. Quanto a isso, são claras as
promessas dele:
“Bênção: Se fordes dóceis e obedientes (se fizerdes a vontade do Pai) provareis dos melhores frutos da
terra. Maldição: Se recusardes e vos revoltardes, provareis a espada. É o
Senhor quem o declara”. Promessas do Senhor Deus,
em Isaías, 1.19.
Caim caía de inveja da
prosperidade de Abel. Sofria muito por ver o seu irmão permanecer nas graças do
Senhor, enquanto ele era deixado de lado.
Todavia, não era por acaso: enquanto Caim, de coração puro, ofertava ao
Senhor apenas parcos frutos da terra, Abel, agradecido, revelando que se
preocupava mais com as coisas do céu do que com as da Terra, ofertava, em
sacrifício, algumas de suas melhores ovelhas.
Abel era afortunado em bens e próspero em espiritualidade, porque o
Senhor multiplicava por mil o fruto do seu esforço, dos seus sacrifícios,
enquanto Caim não era próspero em nada. Como
era por demais apegado aos privilégios da Terra, não se dispunha a ofertar seus
melhores frutos em sacrifício ao Senhor.
Digamos que Abel, com muito
gosto, pagava o dízimo e Caim dava apenas esmolas. Abel prosperava porque, agradecido, ofertava
ao Senhor uma parte do que recebia dele, mas Caim, de coração corrompido, não
prosperava porque era apegado às coisas da Terra mais do que ao Senhor.
Diferente de Caim, Abel
tinha um comprometimento salutar com o Senhor: amava-o e procurava demonstrar
mais claramente esse amor, sacrificando algumas de suas melhores ovelhas em
oblação ao Criador, para agradecer a prosperidade que lhe proporcionava. Por
isso Deus o abençoava pelo seu gesto,
fazendo-o um próspero criador.
Se você
ama o Senhor, praticando a Palavra trazida por Jesus Cristo e quer ser próspero
o suficiente como Abel ou como Abraão, assim como os dois, deve sacrificar-se,
pagando integralmente o dízimo ao templo de sua ordem. O sacrifício é uma prova de fé. O fiel pagamento do dízimo constitui honra,
fidelidade e agradecimento a Deus, o Grande Provedor. O dízimo não é um preceito apenas no Antigo
testamento, pois está gravado de forma cristalina, também, no Evangelho.
“Não é o donativo em si que procuro e, sim, os lucros que vão
aumentando a vosso crédito. Um
sacrifício (um
donativo), Deus aceita com agrado. Em recompensa, ele haverá de prover todas as
vossas necessidades, segundo sua
glória, em Jesus Cristo”. Revelações do Espírito de Deus, a respeito do
dízimo, em Filipenses, 4.17.
O dízimo
não é imposição religiosa, mas, sim, é um donativo necessário para propiciar,
de várias formas, a propagação do real sentimento cristão, para o sustento dos
pastores, para a construção e para a manutenção de templos e até para
proporcionar a caridade.
Jesus legitimou,
claramente, o dízimo, também no Evangelho:
“Ai de vós, escribas e
fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e
tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: A justiça, a
misericórdia e a fé; devíeis, porém,
fazer estas coisas, sem omitir aquelas (sem omitir dar o dízimo de tudo)”.
Mateus, 23.23.
Se você
se negar a pagar o dízimo porque não confia no pastor de seu templo, então é
hora de mudar, mas, então, não deixe de recolhê-lo. Lembre-se: nunca deixe de recolher o dízimo
ao templo de sua ordem, pois agindo assim, a sua parte, o seu sacrifício e, por
conseqüência, os seus merecimentos estarão consumados. Se nós sabemos que existem falsos pastores,
também é certo que é bem difícil fiscalizá-los quanto aos rumos que possam dar
às ofertas. Mas, independentemente
disso, você estará levando à casa de Deus o seu sacrifício que estará sendo
depositado nas mãos do representante do templo e, perante Deus, a sua parte foi
concluída, a contento, e isso basta.
“Desde os dias de vossos pais, vós vos afastastes dos meus
mandamentos, e não os guardastes. Voltai a mim e eu me voltarei para vós, diz o
Senhor dos Exércitos. Vós, porém,
dizeis: “Mas voltar como?” Pode um homem
enganar ao seu Deus? Por que procurais
enganar-me? E ainda perguntais “Em que
vos temos enganado?” No pagamento dos dízimos e das ofertas. Fostes atingidos
pela maldição, e vós, nação inteira, procurais enganar-me. Pagai
integralmente os dízimos aos tesouros do templo, para que haja alimento em
minha casa. Fazei como experiência, diz o Senhor dos exércitos, e vereis se não
vos abro os reservatórios do céu, se não vos derramo minhas bênçãos a vós, além do necessário!”. Expressas promessas do
Senhor Deus, em Malaquias, 3.7.
O
dízimo, a oferta a Deus, um tipo de sacrifício pessoal, é a décima parte da
renda pessoal de qualquer atividade remunerada, recebida a partir do dia em que
você aceitou Jesus verdadeiramente em seu coração, que deve ser recolhido a
tempo e ao templo de sua congregação evangélica, da sua igreja católica ou
ortodoxa. Se já aceitou Jesus em seu coração e guarda, conscientemente, a Palavra
e sacrifica-se pagando corretamente ao templo de Deus a décima parte de seus
rendimentos pessoais brutos, com toda a certeza a prosperidade ou, no mínimo, o
suficiente o acompanhará, pois sendo um preceito bíblico, é a verdade de
Deus.
Mas,
muito cuidado: a prosperidade material deve ser desejada apenas como meio
necessário para tornar viável uma vida calma, sem maiores atropelos. Contudo, não se deve desejá-la além do
necessário, para que, ofuscados pelo dinheiro, por tudo o que ele pode
proporcionar ao corpo pó, saiamos do
campo de ação das bênçãos do Senhor
Deus, para o campo de ação do demônio das maldições.
Portanto,
a prosperidade material deve estar rigorosamente acompanhada da prosperidade
espiritual. A prosperidade espiritual concede a sabedoria, a prudência;
viabiliza a simplicidade, a humildade, a passividade, a tolerância, a
fraternidade e a caridade que são virtudes e atributos necessários para
alcançarmos o prêmio mais cobiçado pelos cristãos. Porém, quando a prosperidade material
ultrapassa o necessário, invadindo os domínios da riqueza, da abastança, da
prática da acumulação, cujas conseqüências colaboram para a injusta
distribuição de rendas, torna-se nociva e se contrapõe à espiritual, que é
absolutamente mais importante do que aquela.
Por exemplo: por que adquirir um carro luxuoso e sofisticado se um carro
básico é suficiente? Por que viver numa
exuberante mansão se uma boa casa é suficiente? Por que acumular bens por
segurança se Jesus abominou explicitamente isso? Por que acumular tanto se
muito menos é suficiente? Deixo à sua imaginação outros questionamentos que
devem ser formulados, sempre.
“Não
vos aflijais, nem digais: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos? São os pagãos que se preocupam com tudo isso. Buscai em primeiro lugar as coisas
de Deus, e todas as outras coisas vos serão dadas por acréscimo”. Preceitos do Espírito Santo de Deus, revelados por Jesus, em Mateus, 6.33.
Não se esqueça de que, conforme Jesus,
também Deus, é quase impossível que um rico se salve, pois o rico se apega mais
ao dinheiro e a tudo o que ele pode proporcionar aqui nessa Terra visível,
fazendo disso o seu deus, em detrimento do Deus Maior, que abomina quem coloca
em primeiro plano, portanto, acima de Deus, qualquer coisa da Terra ou do
Céu.
A prosperidade material visa
mais o bem estar e o prazer do corpo físico que tem curta duração, portanto,
extinguível e altamente perigosa para aqueles que não sabem dosá-la, ao passo
que a prosperidade espiritual visa essencialmente o espírito imortal que jamais
se extinguirá e, necessariamente, habita aquele mesmo corpo, normalmente
desejoso da outra prosperidade. Portanto, sabendo-se que o tempo de vida do
corpo é tão insignificante, perante a eternidade, do mesmo modo que uma gota
d’água está para o oceano, é absolutamente importante ficar sempre alerta para
que viva moderadamente a prosperidade material, e plenamente a espiritual.
Ao adquirir a sabedoria, o
justo procura, a cada vez mais, ajustar as suas ações aos preceitos bíblicos e
passará a amar o Senhor Deus com muito mais ardor, porque concedeu a ele a
revelação, o entendimento espiritual que faz viver os preceitos de Jesus,
tornando viável uma relação com ele, mútua, consistente, sublime e muito
produtiva. Pela visão do sábio de Deus, ficar bem com o Criador, seja qual for
o sacrifício a ser despendido em virtude disso, é tudo o que importa. Todo o
resto é secundário. A eternidade é o alvo maior! O homem e a mulher sábios, bem
sabem o valor descomunal disso!
Na vivência do cristianismo,
sempre que houver dúvidas, devemos consultar as Escrituras, somente a Palavra
Escrita, deixando a segundo plano as tradições humanas. A despeito de as Escrituras conterem reais
promessas de prosperidade e de paz aos que as desejando, se comprometem com os
preceitos de Deus, os apóstolos de Jesus, em nome da santidade, não tomaram
posse de tais promessas. Altamente
conscientes do que faziam e por intenso amor ao seu Mestre, em nome da glória
espiritual que viria breve, preferiram viver a pobreza, as privações, os
açoites, o cárcere, as perseguições e as tribulações físicas até a morte. Preferiram viver, na sua essência, a nova
mensagem: “Arrependei-vos (fazei
penitência) porque o reino de Deus está próximo”. “O
machado já está na raiz da árvore”.
Em hipótese alguma eu peço
ao Senhor, riquezas. Peço que me conceda apenas o suficiente e, quanto a isso,
declaro que jamais me faltou. Depois que passei a viver comprometido com os
seus preceitos, na hora certa, ele sempre supriu minhas necessidades básicas e
as dos meus.
“Nem só do pão vive o homem”.
Revelações do Espírito Santo de Deus, em
Mateus, 4.4.
Quando Deus prometeu, nas
Escrituras, prosperidade ao homem justo,
está escrito que não o fez no sentido de conceder-lhe ouro ou outros tesouros materiais,
mas sim, a prosperidade suficiente. O Grande Livro ensina que o homem deve
fugir da riqueza, da acumulação para que não se afaste das graças do
Senhor. Deus promete aos justos fartura, abundância e conforto, mas não
profusão de ouro em seus cofres. Detalhes em meu site:
“Derramarei
sobre a vossa terra a chuva a seu tempo (...) Recolhereis o vosso gado, o vosso
vinho e o vosso óleo. Darei erva para os animais e vos alimentareis até ficardes saciados”.
Tais promessas nos levam a entender que o
homem tem de fazer a sua parte, ou seja, trabalhar para alcançar tais prêmios,
pois cereais, vinho e óleo não caem do céu. Assim está posto a Palavra do
Senhor, em Deuteronômio, 11.13 e em Joel, 2.24.
Na oração que o próprio Cristo ensinou,
nos induz a pedir apenas o suficiente para o dia, sem o sentido de acumular no
presente, pensando no futuro:
“O
pão nosso de cada dia nos dai hoje”.
Também os Salmos dizem da
fartura, mas não de riquezas cumulativas:
“O
Senhor é meu pastor, e nada me faltará”.
Ouvi vários pastores das
congregações evangélicas progressistas (as falsas igrejas cristãs com falsos
pastores, pois exploram a fé dos incautos, em proveito próprio) interpretarem
Malaquias, 3, ao seu modo, ou seja, uma promessa de muita riqueza material aos
cristãos que pagarem o dízimo e se sacrificarem doando ofertas maiores e bem
maiores do que normalmente poderiam. Em Malaquias 3, está escrito: E
vereis se não vos abro os reservatórios do céu. O que pode provir do céu senão bênçãos,
paz e o suficiente? Ouro jamais, pois
está escrito que a riqueza material se contrapõe aos preceitos divinos. O temor
ao Senhor não combina, de forma alguma, com o amor ao ouro e a outros bens
terrenos.
Entendemos, fundamentados na
Bíblia, que o Senhor não aprova a miséria, pois, geralmente, nesse estado
lastimável, o homem não consegue viver uma plena comunhão com o Criador. Ainda,
de acordo com as Escrituras, o apego à riqueza nos afasta do Senhor, portanto,
a alternativa óbvia é o meio termo: o suficiente.
Outro dia, um ilustre
pastor, o dono da maior igreja progressista, que está sempre a pregar que o
cristão deve viver o sacrifício doando mais dinheiro do que pode aos seus
milhares de templos, se pôs a explicar o Sermão da Montanha, versículo a
versículo. Curiosamente, ao chegar em
Mateus, 6.19, onde está escrito: “Não
acumuleis riquezas sobre a Terra...”, em decorrência da prosperidade
material que esse pastor propaga, tentou fazer crer que as riquezas referidas
por Jesus não são as materiais, tais como patrimônio e dinheiro, pois, afirmou,
claramente que: “A riqueza à qual Jesus se refere aqui não é o dinheiro, mas,
sim, as coisas do demônio que estão sobre a Terra”. Nesse momento, não pude
deixar de sorrir tristemente com aquela lamentável hipocrisia. A Bíblia de Deus
rechaça, forte, de forma cristalina, qualquer tipo de apego do homem às
riquezas do mundo. É exatamente por elas
que o demônio seduz os incautos. Jesus
não disse: “Doe ao templo os seus bens”,
mas, sim:
“Vai,
desfaça-te de teus bens em favor dos mais necessitados e só então poderás
seguir-me”. Jesus Cristo, em Mateus 19.21
“Dar-te-ei todo este poder
e glória desses reinos, porque me foram dados, e dou-os a quem quero”. Satanás, tentando Jesus com riquezas
materiais, em Lucas, 4.6.
Os
pastores das igrejas progressistas se referem, também, a João 10.10, tentando
justificar a prosperidade material pelas
palavras de Jesus: “Eu vim para
que todos tenham vida e em abundância”. É fácil discernir que, conforme Cristo, vida em abundância não
significa vida pródiga em bens materiais, de outra forma não teria dito ao
jovem rico que, como condição básica para sua salvação, deveria desfazer-se
imediatamente de suas riquezas.
O
preceito bíblico da vida em abundância significa uma vida farta em avivamento
espiritual, bênçãos e paz e vida no Espírito Santo de Deus, os quais propicia a
salvação que é a abundância plena, o objetivo final. Ora, o que vale
extremamente mais: a abundância espiritual ou a temporal? Se Deus nos promete
premiar com abundância, por certo, não se refere à riquezas para nossa vida
passageira, fugaz! Afinal, qual é a direta mensagem do Mestre Jesus no Evangelho
aos que têm bens? “Vai, vende tudo o que tens e
distribua-os aos pobres, só então poderás seguir-me”. “É mais fácil um camelo passar pela abertura
de uma agulha do que um rico ir para o céu”.
Portanto, está claríssimo que quem deseja ou mantém riquezas, mais
que o necessário, não pode ser cristão verdadeiro, e isso o afasta do reino de
Deus. É fácil concluir que se alguém
fica com uma parte grande de um bolo feito para todos, outros vão ficar com uma
parte muito pequena e alguns sem nada.
“Aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei viver na penúria, e viver também na
abundância. A ter fartura e a passar fome (Na fartura não me excedo e na penúria não reclamo)”. A
plena paz de Deus que independe de situações convenientes, vivida por Paulo, em
Filipenses, 4.12.
“Mas,
buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos
serão acrescentadas”. Mateus,
6.33. O Senhor nunca abandona o homem
justo e fiel.
Quanto aos falsos pastores que montam
estruturas gigantescas para arrecadar em seu próprio benefício, verdadeiros
anticristos e falsos pastores, fariseus hipócritas que colocam nomes sugestivos
em suas “igrejas” para atrair multidões com a promessa de prosperidade
material, vejamos o que o Espírito Santo de Deus revela a respeito da
Verdadeira Igreja, a que propaga exclusivamente a prosperidade espiritual:
“Porque
nós não estamos mercadejando a Palavra de Deus”.
II Coríntios, 2.17.
“maus
pastores...o fim deles será conforme as suas obras”. II
Coríntios, 11.15.
“Movidos pela avareza, farão
comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo
tempo não tardam e a sua destruição não dorme”.
II Pedro, 2.3.
O pior acontecerá a esses falsos pastores
se não se arrependerem a tempo:
“O diabo, o sedutor deles, foi lançado para
dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram a besta, como também o
falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite,
pelos séculos dos séculos”. Apocalipse, 20.10.
A Palavra de Deus aqui não
deixa dúvidas de que Satanás e seus pares, os falsos pastores, as bestas e os
anticristos serão atormentados por todo o tempo, PELA ETERNIDADE. Não há como fugir disso, nem se buscando e
rebuscando preceitos outros que poderiam anular a eternidade de sofrimento para
os citados em Apocalipse, 20.10:
“Naqueles dias, os homens buscarão a morte e
não a acharão; também terão ardente
desejo de morrer, mas a morte fugirá deles”. Apocalipse, 9.6.
Novamente e notadamente, o Espírito Santo de Deus nos alerta para
o sofrimento eterno, onde os condenados desejarão morrer, mas nem isso ele
conseguirão:
“A fumaça de seus tormentos sobe pelos séculos
dos séculos, e não tem descanso algum,
nem de dia, nem de noite, os adoradores da besta e de sua imagem e quem
quer que receba a marca de seu nome”. Apocalipse, 14.11.
A maior lição que Jesus nos
deixou foi a imagem de um verdadeiro Deus, vindo de um paraíso de glória para
singelamente nivelar-se com a sua criação, evidenciando uma especialíssima
preferência pela classe dos menos favorecidos, dos injustiçados. Que tipo de caridade teria feito Jesus, o
Messias de Deus, se tivesse resgatado da miséria, para a condição de prósperos,
todos aqueles pobres e miseráveis com quem cruzou? Sua missão não teria sentido porque ele
veio, também, para deixar bem claro que as riquezas do mundo se opõem ao
espírito e, por isso, de forma alguma poderia contradizer-se em sua santa
missão. Jesus viveu na pobreza e seus apóstolos, seus amigos, da mesma forma. Jesus
se condoia com a miséria humana, com a pobreza, mas jamais ativou movimentos
para que se opusessem contra os ricos, contra os opressores, contra a
sociedade, pois não veio para isso, sobretudo estaria se contradizendo ao
pregar contra a riqueza material. Devem lembrar-se sempre disso aqueles que se
orientam por pastores que pregam a troca de doações ao seu templo por
apartamentos de luxo, por carros importados, que supostamente teria como
diretor e gerente desse disparate o próprio Jesus.
A frase “prosperidade
material” não deve ser encarada pelo verdadeiro cristão como um desejo de
abastança, de acumulação além do necessário, porque se isso acontecer, ele
passará de um plano, no qual o amor de Deus está mais presente, para outro
plano, pelo qual, embora não seja
impossível, é extremamente mais difícil
o encontro com o Senhor. Esse
preceito, muito elucidativo na Nova
Mensagem, está muito claro na passagem na qual Jesus diz ao jovem rico que,
para segui-lo teria, antes, como condição sinequanon,
de desfazer-se de seus bens em favor da pobreza. Uma vida digna e confortável é condição
desejável, pois faz parte das graças do Senhor aos que se comprometem
inteiramente com ele, mas quando o desejo de ter mais do que o suficiente toma
o coração de um cristão, já estará praticando a usura e, por isso,
temerariamente, estará abandonando a esplêndida luz de Deus pelas soturnas
sombras de Satanás.
“Aqueles que ambicionam tornarem-se ricos caem nas armadilhas do
demônio e em muitos desejos insensatos e nocivos que precipitam os homens no
abismo da ruína e da perdição. Porque
a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro. A duração de todo poder é breve”. Advertência do Senhor Deus aos ambiciosos, na Primeira Carta a Timóteo, 6.9.
Jesus não excluiu os ricos
da monumental graça da salvação, disse, contudo, e deixou bem claro, que é
muito mais difícil para esses, na verdade disse que é quase impossível, porque,
para a salvação desses ser possível, é necessário que coloquem Deus em primeiro
plano de vida e, sendo assim, é necessário que se desfaçam, em prol dos
necessitados, no mínimo, de todo o excedente de sua riqueza, conforme Mateus
19.21. Em decorrência da fortíssima e natural atração que o homem tem pela
riqueza e do dominante apego que tem por seus bens, sabemos que a troca de tudo
isso por uma promessa bíblica, salvo raras exceções, é algo praticamente
impossível. Por exemplo: se um homem
possui muitos milhões, ou bilhões de dólares, para receber um lugar no Reino de
Deus, como primeira condição, conforme o próprio Jesus, a voz pessoal de Deus
para a salvação na eternidade, terá que desvencilhar-se de quase toda a sua riqueza
em prol dos miseráveis que nada têm. Tal
como aquele exemplo bíblico em Mateus, 19.21, sabemos que isso é praticamente
impossível.
Quanto à distribuição de
rendas, Jesus poderia ser considerado um socialista, mas ele defendeu o
socialismo de forma diferente: sem a necessidade de leis ou de obrigações
sociais, cada rico, em sua consciência, fica livre para repartir ou não as suas
riquezas excedentes. Se repartir, terá um galardão nos céus, mas se negar a
isso, só Deus sabe o que lhe poderá acontecer, pois só há dois caminhos e duas
opções na eternidade: “Vai, desfaça-te de
teus bens em favor dos mais necessitados e só então poderás seguir-me”. Jesus Cristo, em Mateus, 19.21.
Para o s
ricos, a salvação implica que não
pequem pela luxúria ao se regalarem
co m as diversas paixões mundanas que
po dem co mprar;
que não pratiquem o exibicio nismo , o
orgulho, a arrogância e vaidade. Da mesma fo rma,
devem respeitar e amar, também, o s
humildes e, no mínimo , repartir uma boa parte do s
lucro s de suas empresas co m o s
seus empregado s, po rque, assim, po r
tabela, estarão cuidando , também, do s
filho s desses. Além disso , que os ricos usem, também, uma parte do s lucro s
na fo rmação
de no vo s
pro fissio nais
e assim po r diante.
Se interpretarmos, com coerência, os preceitos
bíblicos afins, e para sermos bem práticos e objetivos e sem nenhum
constrangimento em propagar a dura verdade bíblica, chegaremos à seguinte
conclusão: para que os ricos se salvem,
além da fé, têm, também, de empenhar-se na prática da caridade real, não só a
da doação de uma parte de seus excedentes de riqueza que não lhes fazem falta,
mas de suas riquezas a mais do que seria suficiente para uma vida sem atropelos.
Além disso, devem ter o cuidado de guardar os outros preceitos que formam o
real sentimento cristão, para que Deus os habite. É difícil? Claro, para os
poderosos e para os abastados que visam essencialmente lucro, são procedimentos
muito difíceis, quase impossíveis, pois nem mesmo se predispõem a questionar e
rejeitam qualquer atribuição sobre isso, mas para ganhar um lugar na corte
divina, alvo final do homem sábio, não basta preocupar-se apenas consigo mesmo,
com o visível e com os seus familiares. Por tudo isso, de acordo com as
Escrituras, principalmente para os ricos, não é nada fácil receber a eterna
Herança de Deus destinada e oferecida a todos.
“Portanto, não vos inquieteis com o dia de
amanhã, pois o dia de amanhã trará os seus próprios cuidados...”. Jesus,
em Mateus, 6.34.
Se você nasceu pobre, se for
pobre, mas se é um cristão verdadeiro, dê-se por muito feliz, e passe a
agradecer ao Senhor, a todo o momento que lembrar, por esses privilégios. Repito: agradeça intensamente e diariamente
ao Senhor por não ter nascido em berço de ouro. Tenha em conta que você é um
abençoado de Deus em altíssimo grau, porque concedeu extremamente mais a você
do que aos abastados. Não? Vejamos: se você
houvesse nascido em berço de ouro, rico ou se tivesse ganho grandes quantias
nas loterias, a possibilidade de tornar-se um cristão da fé, da humildade, da
simplicidade, da mansidão, do desprendimento, da tolerância, da fraternidade e
principalmente da sabedoria espiritual ¾ preceitos que salvam ¾ seria extremamente difícil. Portanto, quando o Senhor o fez nascer pobre, concedeu-lhe, gratuitamente, uma
descomunal chance de salvação. Tanto na riqueza quanto na pobreza, a vida é
curtíssima em relação à eternidade, e a salvação, prêmio eterno, só pode ser
conseguida nesse lapso fugaz da vida terrena.
Sabendo-se que muitos passam pela vida sem entender essa grandiosidade,
depende de você aproveitar essa monumental chance ou passar por ela sem
proveito algum!
“Bem-aventurados os que têm um coração de
pobre, porque deles é o reino dos céus”. Promessas do Senhor, em
Mateus, 5.
Todavia, com a graça de
Deus, existem homens ricos -- se bem que não muitos -- que agem, também, por amor ao próximo,
nem que seja por simples doações. Se
alguns conseguem fazê-lo sem revelar-se, como aprovam os preceitos bíblicos,
outros, graças à sua fama, não conseguem agir sem aparecer. Contando apenas
três exemplos disso, temos o ator americano Robert Redford que já doou para
obras de assistência, voltadas para menores carentes e para a recuperação de
drogados, nada menos do que 60 milhões de dólares tirados da sua fortuna
pessoal. Também Bill Gates, por
intermédio de uma Fundação que criou, realizou ação benemérita em favor da
educação em países pobres e continua expandindo esse tipo de a caridade de
proporção econômica extremamente maior, por conta da sua imensa fortuna.
Esses ricos, jóias extremamente
raras, por certo, serão abençoados por Deus! Tenho conhecimento de muitas
pessoas bem postadas na vida que, sem aparecer, seja como está em Mateus, 6.1,
ou para que não sejam incomodadas com mais pedidos ¾--não podemos julgar --, elas propiciam as mais diversas obras de
caridade e de amor. Benditos sejam
esses ricos, também, de temor a Deus.
A vida do jovem italiano Giovani Francesco Bernardoni, conhecido
como São Francisco de Assis, no século 12, não foi um católico de fato, a única
opção cristã na época. Giovani não
seguiu a tradição católica de um Palácio Vaticano de reis, com vestimentas e
adereços de reis, com trono de reis e com bens de reis dos quais nunca se
separaram, nem hoje, foi um dos raríssimos exemplos de homens ricos que se
desfizeram de seus bens em prol dos miseráveis. Era rico e, aos 24 anos, na
plena flor da idade, renegou toda a sua herança em prol dos mais necessitados.
Só ficou com a roupa do corpo. Mas segundo o Evangelho, ele foi um santo apenas
enquanto vivia, pois hoje dorme, como todos os que morreram, aguardando a
Ressurreição dos mortos, quando então, sim, será glorificado, segundo I
Tessalonicenses, 4.13 e seguintes.
Por intermédio das Sagradas
Escrituras, o Senhor Deus deixou absolutamente claro que o homem que se deixa
levar pelos privilégios materiais que a abastança pode proporcionar, tal como a
ostentação, o poder e a glória -- prerrogativas
terrenas --, é controlado por Satanás. Sabendo-se que
a Bíblia reflete a Verdade de Deus, vejamos o que Satã disse a Jesus:
“Dar-te-ei todo este poder e a glória desses
reinos porque me foram dados e dou-os a
quem quero”. Revelações do forte poder de Satanás, em
Lucas, 4.6.
Jesus, o Cristo de Deus,
jamais teria se contaminado com as prerrogativas de prazer que a abastança pode
proporcionar, se tivesse convivido com ela.
Assim, também, se você conseguir chegar ao estágio superior da
sabedoria, do avivamento, da prosperidade espiritual, que só podem ser
adquiridos por natural conseqüência do pleno exercício da Palavra do Senhor,
nos mínimos detalhes, nas ocorrências mais insignificantes e, na condição de
pobre, subitamente for agraciado com uma inesperada fortuna, por certo a sua
preocupação maior será a de cuidar, criteriosamente, para que a presente
prosperidade material não arranhe, nem levemente, os preceitos da prosperidade
espiritual tão cuidadosamente praticados até então. Na sua situação de sábio homem (mulher) de Deus, saberá avaliar que toda
aquela riqueza que recebeu, se não for bem utilizada, poderá ser a causa do
rompimento dos frutuosos laços da riquíssima
amizade entre Deus e você. A
riqueza, se mal utilizada conforme os preceitos cristãos, poderá acarretar a
quebra da maravilhosa relação de comprometimento mútuo entre o Senhor e você e
tornar bem difícil a sua salvação antes tida como certa. E, não
pode haver interesse maior e mais importante do que a salvação.
“Voltai
a mim e eu me voltarei para vós”.
Comprometimento do Senhor, em
Malaquias, 3.7.
Dotado de sabedoria espiritual, certamente
você estará a julgar que aquela vultosa quantia, se usada em seu proveito nas
várias formas que isso pode conceder, poderia desviá-lo das graças de Deus ao
aceitar viver uma vida muito confortável, tranqüila, farta, que poderia estar
acompanhada das mais diversas alternativas prazerosas deste mundo. Se você optasse por isso, certamente viria a
satisfazer a todos os seus apetites carnais, acompanhadas das mais diversas
alternativas prazerosas do mundo. Mas, por mais que aquela doce vida se apresente
auspiciosa e longa, você se lembrará de que, perante a eternidade de Deus, é
tão insignificante que nem se pode medir, e saberá, também, que é somente nesse
desprezível tempo que fará por merecer o reino de Deus ou terá de amargar as
conseqüências da outra alternativa, a danosa.
Dessa forma, pelo privilégio da verdadeira sabedoria, saberá administrar o seu dinheiro mais do que
suficiente, de modo que o auxilie a produzir frutos em profusão, que propiciem
efetivar a sua própria salvação e a de outros irmãos em Jesus. Desse modo, usará essa
presente concessão do Senhor na prática da verdadeira caridade, daquela em que
não só se doa um peixe, mas que principalmente se ensina a pescar.
Como verdadeiro justo de
Deus, você jamais manteria uma fortuna pessoal comodamente depositada numa instituição
financeira rendendo juros sobre o capital, mas, sim, procuraria meios de usar
esse dinheiro de tal forma que pudesse produzir empregos, parcerias e outros
empreendimentos que, além de proporcionar algum lucro, favoreça, de algum modo, a comunidade. Na sua sabedoria — a verdadeira perante Deus
—, você se lembrará da única alternativa de salvação proposta por Jesus, quando
disse ao jovem rico, e que nesse caso pode até ser interpretado assim: “Reparta,
no mínimo, o excedente das coisas que lhe foram dadas. Permaneça só com o
suficiente”.
“Dai e dar-se-vos-á”. Deus premia o
caridoso. Lucas, 6.38.
Qualquer um que se instalar num pedaço de
terra, com algum apoio tecnológico, jamais passará necessidade. E não é
necessário mais nenhum desmatamento para assentamentos de pequenos agricultores
com tantas terras ociosas espalhadas por este país, quase um continente. A
extinção da fome do mundo está em distribuir o homem na terra, todavia, isso é
praticamente impossível em decorrência de essas terras estarem nas mãos dos
ricos. Mas mesmo assim, quase todos preferem o
“conforto” da cidade.
A
prosperidade material tornar-se-á isca do demônio se não houver um permanente
policiamento de nossas ações comandadas pela sabedoria espiritual, que faz trilhar
a estrada de Deus sem desviar-se dela. A vivência dos preceitos advindos pela
prosperidade espiritual é tudo. Perante Deus, é tudo o que importa!
“Medita sobre a Lei, cuidando de fazer tudo o que está escrito e,
assim, prosperarás em todos os teus caminhos!”.
Promessa do Senhor Deus, em
Josué, 1.7.
Nem na
Terra, nem no Universo todo, há valor maior e mais importante do que a
sabedoria espiritual. Mas, infelizmente, só o homem sábio conhece a monumental importância dessa sabedoria. Eu
amo muito ao meu Deus, de forma absolutamente grandiosa porque, ao invés da
riqueza temporal, concedeu-me um prêmio
muito maior do que todo o mundo com todas as riquezas juntas, somadas a outras
prerrogativas materiais que possam comportar, pois me proporcionou, gratuitamente,
a superior sabedoria, o entendimento, o temor a ele e o avivamento espiritual
que me faz ver um caminho todo iluminado, que conduz à Sua Morada, e deu-me
condições de auxiliar, espiritualmente, a outros, tal como o faço agora, ao
escrever essas mensagens. Fora disso,
nada tem mais importância. Como, então, não amar a Deus de todo o meu coração e
com toda a minha alma?
“Não pretendo dizer que já alcancei a perfeição. Não. Mas
empenho-me em conquistá-la, uma vez que fui conquistado por Cristo. (...),
contudo, seja qual for o grau ao qual
chegamos, o que importa é prosseguir
decididamente”.
Preceitos do Senhor, por
Paulo, na Carta aos Filipenses, 3.12.
Waldecy
Antonio Simões. walasi@uol.com.br
Waldecy Antonio Simões. walasi@uol.com.br
Todos os meus textos são livres para publicações, desde que os textos
não sejam alterados
Eu sou a voz que clama na Internet.
“Então, no Reino do Pai, os justos
resplandecerão como o Sol”. Promessa de Jesus, em Mateus,
13.43